sexta-feira, março 17, 2006

 

Sorte? ou nem por isso?

Existia numa aldeia, um homem muito pobre, que tinha um cavalo muito bonito.

O cavalo era tão bonito que os fidalgos do castelo queriam comprar-lho, mas ele nunca quis.

"Para mim, este cavalo não é um animal, é um amigo. Como é que eu podia vender um amigo? Perguntou-se.

Uma manhã, ele vai ao estábulo e o cavalo não estava.

Todos os aldeões lhe disseram : "Nos avisámos-te ! Devias tê-lo vendido. Agora roubaram-to... que má sorte !"

O velho homem respondeu " Sorte ou má sorte, quem o pode dizer ?"

Todas as pessoas faziam pouco dele. Mas 15 dias depois, o cavalo apareceu, com uma horda de cavalos selvagens. Ele tinha fugido para conquistar uma bela égua e depois veio com o resto da horda.

"Que sorte !" disseram os aldeões.

O velho homem e seu filho começaram a domar os cavalos selvagens. Mas uma semana mais tarde, o filho parte a perna num treino.

"Que má sorte !" dizem os amigos. "Como vais fazer, tu que já és tão pobre, se o teu filho, a tua única ajuda não pode te ajudar!"

O velhote responde "Sorte, má sorte, quem o pode dizer?"

Alguns tempos mais tarde, os soldados dos fidalgos do país chegaram à aldeia e levaram à força todos os jovens disponíveis.

Todos ... excepto o filho do velhote, que tinha a perna partida.

"Que sorte tu tens, todos os nossos filhos foram para a guerra, e tu és o único a guardar o teu filho contigo. Os nossos se calhar vão morrer ..."

O velhote responde "Sorte, má sorte, quem o pode dizer?"

O futuro nos é dado por fragmentos. Não sabemos nunca o que vai acontecer. Mas um pensamento positivo permanente abre-nos as portas da sorte, da criatividade e nos faz mais feliz.






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